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MANUAL DE CONDUTA DO PILOTO DE AV.

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Mensagem por Fabiano Couto Dom Out 10, 2010 11:26 pm

Pessoal leiam,pois vale a pena é muito bom!!!


Manual do piloto


Uma vez alinhado no grid de largada, o piloto precisará se concentrar nos adversários à sua frente: se, ao invés disso, largar com os olhos no retrovisor, preocupando-se com os que vierem atrás, será, na maioria das vezes, uma presa fácil para esses últimos.

Na largada e nas primeiras voltas da corrida é fundamental que o piloto se concentre na pista e nos adversários

Fazer uma largada agressiva nem sempre é uma tarefa fácil: o piloto terá que estar atento a todos os acontecimentos na pista, e preparado para reagir prontamente a qualquer um deles, antevendo a fase de redução na primeira curva e prováveis manobras/erros dos adversários

Os pilotos posicionados da metade para trás no grid podem surpreender os adversários à frente, ultrapassando-os por fora, saindo para a esquerda ou para a direita do engarrafamento formado na primeira curva: no momento de fazer a primeira redução, os que vão à frente costumam fechar o traçado, posicionando-se pelo lado interno, tentando evitar de serem ultrapassados.

A tomada da primeira curva é o momento mais crítico numa largada, pois além dos carros estarem muito próximos uns dos outros e o toque ser muito comum, os pilotos estão, basicamente, agindo por instinto, buscando um melhor posicionamento.

Aquele que chegar na curva primeiro, será o único que poderá fazer o traçado correto e a fase de entrada no limite: com uma velocidade menor, pois terá menos tempo de desenvolvê-la entre a largada o momento de frenagem, poderá retardar mais a freada do que aqueles que largaram mais atrás e estão vindo com força total; estes últimos, por sua vez, serão obrigados a antecipar a frenagem, devido ao engarrafamento formado.

OS LIMITES DE CONDUÇÃO

O limite pode ser definido como a capacidade de desempenho entre o complexo homem-máquina-asfalto de andar na maior velocidade possível. Para conseguir atingi-lo, é necessário o conhecimento de seus próprios limites, como piloto, dos limites mecânicos de regulagem do carro, e dos limites de aderência da pista. Uma vez atingido o limite mecânico do carro, o piloto saberá que atingiu o limite de condução quando, ao fazer uma curva, sentir o asfalto "fugindo" e ter a impressão que não conseguirá fazê-la, mas, ao final, ainda permanecer na pista. Atingir e guiar em cima desse limite é como andar sobre o fio de uma navalha: são poucos aqueles que se arriscam a fazê-lo.

Na realidade, o que diferencia um piloto experiente dos outros é a capacidade de administrar a sua condução nos limites: enquanto os campeões permanecem na pista, os novatos raramente escapam de uma rodada. Além disso, estes últimos, por impetuosidade ou para recuperar o tempo perdido num erro de traçado ou na ultrapassagem de algum retardatário, estão sempre tocando o carro acima do limite, com uma pré-disposição de forçar uma dividida nas curvas, de retardar demais a freada e de acelerar exageradamente, ultrapassando o limite de aderência e provocando acidentes. É nessas horas que os campeões se destacam: pilotar NO limite é muito mais difícil do que ACIMA dele.

Os erros mais comuns de condução que levam o carro a uma rodada são:

• excesso de força no pedal de freio no momento da frenagem;

• excesso de velocidade no meio da curva, ultrapassando seu limite;

• excesso de aceleração na saída da curva;

• passar demasiadamente sobre uma zebra: além de serem feitas de cimento (que é mais escorregadio que o asfalto) e de possuírem uma superfície irregular, as zebras são envernizadas, deixando-as mais escorregadias ainda;

• passar com uma das rodas fora do asfalto: na grama, na brita ou em trechos de asfalto velho.


Em qualquer uma dessas situações, um piloto sensível e experiente poderá evitar a derrapagem se conseguir perceber o deslizamento a tempo de contra-esterçar rapidamente, fazendo com que o carro apenas dê uma "rabeada".

Somente na fase final da rodada, quando quase toda a energia cinética tiver se dissipado, é que o carro “voltará” às mãos do piloto, que poderá, somente à partir desse momento, tentar corrigir a sua trajetória. Mesmo se conseguir realizar todas as manobras de defesa, o piloto terá que contar com uma boa dose de sorte para tentar manter o carro na pista.

Muitos pilotos novatos, na busca desesperada por melhores posições, acabam se esquecendo de um princípio muito importante: só devemos assumir os riscos maiores durante os TREINOS e não durante a corrida, onde teremos SEMPRE uma condução um pouco abaixo dos limites pessoais e mecânicos.

São nas sessões de treino e na volta de qualificação que os pilotos, na busca dos limites do carro, sistematicamente ultrapassam o limite, fazendo com que seja sempre nesses períodos que ocorra o maior número de acidentes, e que, por isso, é onde acaba se exigindo uma concentração igual ou superior à normalmente exigida durante as corridas.

Todo piloto que é de uma equipe deve participar de todos eventos de sua liga e caso seja em outros campeonatos representar sua liga e equipe sempre da melhor maneira em sua conduta e respeito.

Fabiano Couto

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